|
Aproximadamente 5,4 milhões de brasileiros sofrem com as consequências da hérnia de disco.
Muito comum em pessoas acima de 40 anos, alguns dos fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença são: postura errada, falta de exercícios físicos, excesso de peso e até alimentação inadequada.
Nossa coluna funciona como eixo de sustentação do nosso corpo, e conforme vamos envelhecendo essa estrutura vai sofrendo com a sobrecarga e o excesso de trabalho. Com o tempo se a pessoa não fizer exercícios para fortalecer a musculatura, algumas estruturas podem se romper, formando as hérnias de disco.
A hérnia acontece quando há um enfraquecimento do disco intervertebral, mais especificamente dos anéis fibrosos que circundam o núcleo mais aquoso. Esse enfraquecimento gera pequenas fissuras ao longo no anel, e parte do núcleo extravasa, projetando-se para regiões adjacentes ao disco intervertebral. Essas extrusões é que são denominadas hérnias de disco.
Os sintomas da doença vão variar de acordo com a fase em que ela se encontra e sua localização, ou seja, em que nível da coluna vertebral a hérnia de disco está. Os principais sintomas são dores na região da coluna, que podem ser irradiadas para uma ou para as duas pernas. Algumas pessoas sentem dificuldade para caminhar, e as dores também podem se apresentar como queimações, ardências ou formigamentos.
O diagnóstico clínico da hérnia de disco depende da raiz nervosa atingida, e é muito complexo, por isso só pode ser feito por um especialista. É possível saber a fase em que a doença se encontra, a localização da hérnia, e qual raiz nervosa está comprometida através de um exame físico detalhado. A avaliação completa das estruturas afetadas deverá ser complementada com exames de imagem como raio-x, tomografia computadorizada e ressonância magnética da região afetada.
Os tratamentos também variam de acordo com a localização e fase da doença. Para hérnia de disco em fases iniciais, conhecidas também como abaulamentos e protrusões discais, durante a fase aguda são indicados anti-inflamatórios e repouso, e na fase pós- crise é indicado fisioterapia direcionada ao fortalecimento de estruturas específicas da coluna, e exercícios físicos regulares, que devem ser realizados durante a vida toda. Mudanças nos hábitos alimentares e principalmente posturais vão auxiliar na prevenção de novas crises.
O ideal é não precisar de cirurgia, mas infelizmente alguns casos mais severos da doença só permitem ser resolvidos com tratamentos cirúrgicos, que poderão devolver a qualidade de vida perdida pelo paciente. A boa notícia é que atualmente existem técnicas de cirurgias minimamente invasivas que permitem ao paciente um retorno mais rápido às atividades do dia a dia devido às menores incisões, ao menor sangramento e tempo de cirurgia.
Para evitar a hérnia de disco e outras doenças da coluna fique atento à sua postura, alimente-se bem, perca peso e levante-se. O exercício físico feito de forma correta é fundamental para elevar a autoestima e beneficiar a coluna.
* Luiz Pimenta é PHD em Neurocirurgia pela Escola Paulista de Medicina, presidente da Sociedade Mundial de Coluna e diretor do Instituto de Patologia da Coluna em São Paulo.
Fonte: FOLHA DE LONDRINA – PR
Bulas, Princípio ativo, Indicações Terapêuticas, Fotos, Notícias, Doenças e Tratamentos, Espaço Acadêmico.
Pesquise Medicamentos - ® 2009. Todos os direitos reservados.
Administração Webmail
PÁGINA PRINCIPAL | QUEM SOMOS | NOTÍCIAS | DOENÇAS E TRATAMENTOS | ENTENDA SOBRE | CONTATO [email protected] |