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Domingo (11/04/10) foi o Dia Mundial do Parkinson, doença degenerativa que chega a afetar 1% da população com mais de 65 anos e que pode se tornar mais frequente em grupos com idades mais avançadas.
De acordo com Vanderci Borges, Vice-Coordenadora do Departamento de Transtorno do Movimento da Academia Brasileira de Neurologia, “deve-se alertar todos que possuem parentes idosos para os sintomas da doença, que pode trazer prejuízos consideráveis para a qualidade de vida”.
Segundo a especialista, a doença não é muito comum, mas “pode ser tão comum quanto o mal de Alzheimer e se torna mais frequente entre grupos com idades avançadas. Por exemplo, a prevalência da doença de Parkinson na população é de 150 a 200 casos por 100.000 habitantes. Entre os fatores de risco, os únicos realmente precisos para essa moléstia, especificamente, são a idade – e quanto maior, maiores as chances – e ter uma quantidade significativa de pessoas com o quadro na família.
Além desses, é difícil apontar outros”. Infelizmente, de acordo com a médica, “não há qualquer forma de prevenção segura ou mesmo algum modo de tomar um critério hereditário com certeza”.
A médica alerta os indivíduos que possuem idosos na família para “dar atenção a sintomas como queixas de fraqueza, que se tornam constantes, cansaço sem motivos aparentes, tremedeiras quando eles estão em repouso, enrijecimento dos músculos e dificuldade de movimentos e até sintomas depressivos”. Caso surjam sintomas similares, ela diz que se deve “encaminhar o paciente para acompanhamento médico rapidamente.
O idoso pode até mesmo não estar com a doença de Parkinson, mas existem outros problemas que fazem surgir situações parecidas, como o uso de certos medicamentos e ter sofrido derrames previamente”.
Para as famílias que já possuem alguém com esse problema, Vanderci recomenda “buscar acompanhamento e tratamento adequados, porque existem maneiras de reduzir os efeitos dessa doença com fisioterapia e fonoaudiologia, por exemplo.
Além desses métodos, são utilizados em conjunto medicamentos que podem diminuir o progresso do quadro”.
Fonte: JB Online em 13/04/2010
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