Em março deste ano, o Brasil perdeu a certificação de país livre do sarampo. Esse retrocesso chega justamente em um momento em que o mundo inteiro vive em alerta contra a enfermidade. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), somente nos três primeiros meses de 2019 o número global de casos de sarampo aumentou em 300% em relação ao mesmo período de 2018.
Considerando que o sarampo é uma doença infecciosa e altamente contagiosa, um posicionamento recentemente divulgado pelas Sociedades Brasileiras de Reumatologia (SBR), Infectologia (SBI), Imunização (SBIM) e do Grupo Estudo DII Brasil (GEDIIB), alerta para a importância de o Brasil retomar o título de país livre do sarampo dentro de 12 meses.
Conforme destaca um artigo publicado no site da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), a vacinação é a única maneira de prevenir a doença de forma eficaz, e este cenário só será revertido incrementando a cobertura vacinal até a considerada ideal para conter surtos e evitar a circulação do vírus, ou seja, 95%.
A vacina tríplice viral (SCR), que protege contra o sarampo, contra a rubéola e a caxumba, é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, de acordo com o calendário nacional de vacinação, todos os indivíduos de 1 a 29 anos de idade devem ter duas doses da vacina para ser considerado protegido. Enquanto isso, adultos entre 30 e 49 anos de idade, sem comprovação de nenhuma dose, devem receber pelo menos uma dose da SCR.
Fonte: Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia