São Paulo - Pesquisadores da Universidade do Texas em Austin conseguiram bloquear o vício de um grupo de ratos em álcool e drogas utilizando um medicamento já conhecido, geralmente indicado para o tratamento de alta pressão arterial.
Se aprovado em humanos, o tratamento seria o pioneiro com esse propósito – ajudar a prevenir recaídas ao apagar memórias inconscientes por trás do vício.
No experimento, ratos foram treinados para associar uma sala branca ou preta ao uso de uma droga – uma dose de álcool ou cocaína. Em um segundo momento, quando os ratos viciados eram induzidos a escolher qual das salas entrar, eles quase sempre escolhiam a sala anteriormente associada ao seu vício.
Na etapa seguinte, os cientistas deram aos ratos viciados, antes de fazer a escolha, uma alta dose de um medicamento anti-hipertensivo chamado isradipina.
Eles observaram que, após poucos dias, os ratos deixaram de mostrar preferência por aquela sala que antes era ligada às drogas.
Mais do que isso, aquele grupo medicado com isradipina mostrou falta de preferências, levando os pesquisadores a concluir que a memória do vício não apenas havia sido reprimida – ela tinha desaparecido.
"A isradipina apagou memórias que os levaram a associar uma determinada sala com a cocaína ou o álcool", disse Hitoshi Morikawa, professor associado de neurociência na Universidade do Texas, em comunicado.
O estudo, publicado esta semana no periódico Molecular Psychiatry, condiz com outras pesquisas que já mostraram que dependentes em recuperação podem ter uma recaída quando inseridos em contexto que os associam ao vício – pessoas, lugares, sons e demais fatores que despertam a memória.
No entanto, como um dos efeitos da isradipina é baixar a pressão arterial, os cientistas analisam a possibilidade de conduzir simultaneamente um controle para que esse índice não fique baixo demais. (Manchetes)
Remédios com formas de guloseimas auxiliam ingestão de idosos
Fonte: Jornal do Brasil – Rio de Janeiro
De acordo com o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de brasileiros acima de 65 anos deve praticamente quadruplicar até 2060. A população com essa faixa etária deve passar de cerca de 15 milhões em 2013 para quase 59 milhões em 2060.
Um incômodo comum para as pessoas na terceira idade é a ingestão de comprimidos. Remédio para o coração, para a pressão, para a diabetes, contra a osteoporose... ufa! São tantos comprimidos que um idoso costuma ingerir ao dia, que alguns estudos na área de geriatria demonstraram que algumas pessoas desta faixa etária, possuem dificuldades de deglutição e alguns nem aderem ao tratamento devido ao sabor amargo de certos medicamentos.
Por isso, a rede de farmácia Officilab lançou fórmulas especiais como pastilhas, bombons de gelatina, chocolate e até papinha voltados para os idosos. Com o intuito de transformar a ingestão de tantos medicamentos em uma forma prazerosa aliada a uma suplementação nutricional, uma maneira diferenciada, fácil e prática de administração.
“Os minerais e as vitaminas são os principais ativos adicionados na papinha, os quais agem para o bom funcionamento dos ossos e das articulações. Ação antioxidante, melhora no desempenho físico e evitar a perda de massa muscular são algumas das funções da papinha, que também pode conter ativos que previnem o surgimento de doenças cardiovasculares”, explica a farmacêutica Cláudia Souza.
São quatro tipos disponíveis de papinha. Uma delas promove a integridade óssea, a base de cálcio, vitamina D3, magnésio quelado e licopeno. Em outra, há o resveratrol como principal ingrediente visando à saúde cardíaca. Há outra com função de melhora na disfunção endotelial, aumentando a defesa antioxidante. E ainda, uma que aumenta a sensibilidade à insulina em pacientes com sobrepeso e, devido ao magnésio na fórmula, também auxilia na redução da pressão arterial.
As papinhas possuem sabor de legumes e podem ser ingeridas diretamente ou misturadas às refeições, aquecidas, inclusive em micro-ondas sem que haja quebra da estrutura da formulação, ou também utilizadas na preparação com vitaminas, entre outros. A ingestão e a quantidade variam de acordo com o caso de cada paciente, conforme orientação médica. (Manchetes)
Fonte: Portal Exame