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O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) vai produzir o medicamento biológico Bevacizumabe, de última geração para o combate ao câncer e a degeneração macular (perda de visão) relativa à idade, no Parque Tecnológico de Maringá.
O produto usa o princípio ativo do Avastin, da Roche, cuja patente expirou em 2012. A produção do medicamento no Paraná foi concretizada durante viagem de uma missão do Tecpar à Rússia, com o propósito de acertar os detalhes do acordo de cooperação firmado entre o instituto e a Biocad Brazil. Pelo prazo oficial do compromisso firmado entre o Tecpar e a Biocad, em 2017 os primeiros produtos do novo laboratório a ser instalado começarão a ser entregues.
Comitiva paranaense visita a Biocad Brazil na Rússia para afinar acordo de cooperação. Secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Alípio Leal, Secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul Ricardo Barros, Deputada Cida Borghetti e representantes do Tecpar e da Biocad Brazil (Manchetes)
Fonte: O Diário.com – Paraná
Remédios contra câncer oneram planos de saúde
Nova regra da ANS garantirá 36 medicamentos aos pacientes de vários tipos da doença.
Os planos de saúde já começam a se preparar para fornecera seus beneficiários 36 medicamentos orais contra o câncer, com valores que podem atingir até R$ 60 mil por mês de tratamento. A Consulta Pública nº 53 da Agência Nacional de
Saúde (ANS), que recolhe sugestões ecríticaspara80novasexigências para os planos de saúde, termina hoje e as medidas entrarão em vigor em janeiro de 2014. Para especialistas, os resultados da consulta não devem promover mudanças significativas na proposta de inclusão desses 36 medicamentos anticâncer, considerada pela comunidade médica como crucial para os pacientes. Embora o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tenha garantido, em maio, que a consulta não ameaçaria a medida, os preços envolvidos tornam a oferta de oncológicos orais motivo de discussões. As operadoras relutam em divulgar o impacto financeiro estimado antes da resolução definitiva da ANS, mas especialistas não crêem em modificações, admitindo que os custos podem ser absorvidos.
Para Gustavo Guimarães, diretor técnico da Funcional, que presta consultoria para o setor, as operadoras deverão ter uma despesa adicional de quase R$ 350 milhões mensais e repassarão esse custo ao consumidor, dentro do teto permitido pela Agência Nacional de Saúde (ANS). Isso deverá representar um acréscimo de R$ 2 a R$ 7 na mensalidade da parcela dos quase 48 milhões de brasileiros usuários dos planos de saúde que ainda não oferecem esses remédios. Para Guimarães, será preciso promover um acompanhamento especializado para os pacientes, a fim de tornar o tratamento efetivo e economizar com a diminuição de procedimentos hospitalares, como a quimioterapia venosa. Atenta às necessidades dos pacientes, a comunidade médica considera a medida de suma importância. A oncologista do INCA Clarissa Baldotto explica que, hoje, alguns tipos de câncer são tratáveis apenas com medicamentos orais. “Não levar adiante essa cobertura pode impedir o tratamento de pacientes com tumores específicos, como no pulmão e alguns tipos avançados nos rins”, argumenta. As operadoras, diz ela, têm receio de que a medida seja uma porta de entrada para a cobertura integral de doenças crônicas, o que elevaria muito os gastos. Mas, como são poucos casos, e as medicações têm prescrição restrita, além de acompanhamento intensivo, ela acredita que a demanda por oncológicos orais não fugirá ao controle. Uma discussão paralela trata da distribuição dos medicamentos, que ficou a critério das operadoras. As opções são farmácias credenciadas, reembolso do cliente ou entrega a domicílio. Devido ao número relativamente baixo de casos, para Gustavo Guimarães tudo indica que o modelo escolhido será o de entrega a domicílio, pela terceirização de farmácias delivery especializadas, o que coloca mais um ente na carteira de credenciados dos planos. “Planos não possuem estrutura logística para entrega, e farmácias comuns não têm condições de arcar com o custo de armazenamento desses medicamentos, não há giro suficiente para tornar o negócio atrativo”, diz Guimarães.
Segundo a gerente geral de Regulação Assistencial da ANS, Martha Oliveira, a lei que regulamenta planos de saúde no Brasil isenta as operadoras dessa cobertura há alguns anos, já que prevê somente a cobertura da quimioterapia venosa. Isso porque em 1998, quando foi promulgada, os remédios orais ainda não existiam. “Nosso argumento jurídico é que os avanços científicos permitiram o tratamento oral e a cobertura, que era garantida, deixou de ser. Trata-se de garantir o previsto em lei”, explica Martha Oliveira
Fonte: Brasil Econômico – São Paulo
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