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Droga para tratar dependência de fumo e álcool
Medicamento usado para tratamento de enxaqueca e epilepsia bloqueia neurotransmissor excitatório
Boa parte dos dependentes de álcool é tabagista. Alguns estudos já haviam relacionado os dois comportamentos. O problema é que essa combinação dificulta o tratamento, já que, para compensar a ausência da bebida, os pacientes tendem a aumentar o consumo de cigarros. Fumando mais, o risco de recaída aumenta. Para contornar essa dificuldade, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) investigaram, para o tratamento de dependentes de álcool que também são tabagistas, o uso do topiramato, medicamento comum para enxaqueca e epilepsia.
Veja medicamentos indicados como coadjuvantes no tratamento do ALCOOLISMO. Clique aqui.
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Os resultados dos estudos foram publicados na revista Drug and Alcohol Dependence: voluntários que receberam a droga diminuíram o consumo de cigarros em 40%; no grupo-controle, a redução foi de 10%. O topiramato é uma droga que controla a ansiedade, bloqueando o neurotransmissor excitatório glutamato. O principal efeito é a redução dos sintomas de abstinência do álcool, que, entre os tabagistas, inclui a vontade de fumar.
Nicotina pode causar dependência a partir do primeiro cigarro
Estudos mostram que substância desencadeia mudanças rápidas na fisiologia do cérebro
A exposição à nicotina, ainda que mínima, pode causar dependência; o risco é maior entre adolescentes: as rápidas alterações cerebrais ocorridas nessa fase mudam configurações neurais e tornam um único cigarro um perigo potencial.
Estudos recentes mostram que a nicotina desencadeia mudanças rápidas na fisiologia do cérebro. O autor Jean A. King, do Centro de Neuroimagem Comparativa da Faculdade de Medicina da Universidade de Massachusetts, usou imagens de ressonância magnética funcional (RMf) para medir os níveis de atividade metabólica no cérebro de ratos que haviam recebido uma dose de nicotina por cinco dias consecutivos. A resposta à primeira dose foi relativamente limitada, mas a atividade cerebral se tornou muito mais intensa e mais disseminada após a quinta dose. Essas descobertas indicam que o cérebro se torna rapidamente sensibilizado à nicotina, permitindo que a dependência se manifeste depois de apenas poucas doses.
Fonte: UOL Mente e cerebro
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