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Anvisa discute o uso destes medicamentos
Quem nunca recebeu um consumidor que foi a farmácia em busca de uma medicamento resolver uma dor de cabeça indesejada?
Apesar de já ser um forte hábito, a automedicação é grave e pode levar à morte em determinados casos. Estatísticas apontam que os analgésicos e os anti-inflamatórios são os campeões em casos de reação alérgica (44%), seguidos pelos antibióticos (23%). Além disso, o uso de um medicamento inadequado pode interagir com outras medicações e gerar efeitos inesperados.
Na tentativa de evitar a automedicação, uma portaria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada no Diário Oficial da União, institui um grupo de trabalho com o objetivo de estimular o uso racional de medicamentos por meio do foco na exigência de prescrição médica no ato da venda. O grupo será formado por 30 membros, entre representantes da indústria farmacêutica, do mercado varejista de medicamentos, dos conselhos profissionais, das associações médicas, dos sindicatos e de universidades, entre outros.
Por meio de nota, a Anvisa destacou que, no Brasil, a venda de medicamentos sem apresentação de receita é um problema grave de saúde pública. “A cultura da automedicação e a falta de controle sobre a dispensação desses produtos em farmácias e drogarias são fatores que comprometem toda a cadeia de vigilância sobre a produção e utilização de medicamentos no País.”
Fonte: Portal Guia da Farmácia
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