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Otimistas com o avanço das pesquisas com o aveloz para combater o HIV, os cientistas brasileiros também fazem pesadas apostas para que o AM10 (para o câncer) e o AM11 (para dor) sejam bem-sucedidas. Essas duas linhas de pesquisas estão mais adiantadas que as do HIV.
No caso do AM10, que originou todo esse estudo, o processo está em fase mais avançada, com testes realizados em alguns voluntários. Os relatos são de que a molécula isolada do aveloz age na fase de multiplicação celular induzindo a célula cancerígena à apoptose (morte). Os testes toxicológicos já foram realizados em duas espécies de animais - ratos e cães. Além disso, sete pacientes passaram por testes no Hospital Albert Einstein na fase um. Nessa etapa chegou-se à dose máxima que pode ser usada sem toxicidade alta a ponto de lesar algum órgão, como o fígado ou os rins. Na fase dois, foram realizados testes em quatro pacientes, mas não mostraram a ação esperada. "Os estudos foram paralisados e serão retomados com as moléculas isoladas, que mostram uma eficácia maior, com testes "in vitro" (células), no Hospital de Barretos (SP), considerado um dos melhores em oncologia do país", disse o pesquisador Luiz Pianowski.
Os estudos para o AM11 iniciam a etapa de testes em humanos a partir de janeiro na Alemanha. Fazem parte dessa equipe Pianowski, da Kyolab; João Batista Calixto, da Universidade Federal de Santa Catarina (UF-SC); Jan Glinski (Plantanalitica, nos EUA); e grupo CRO Harrison, de Munique, na Alemanha. Segundo Pianowski, a ação analgésica desse medicamento pôde ser constatada em pacientes com câncer que relataram alívio da dor.
Fonte: VALOR ECONOMICO – SP
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