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Apesar de prevenir contra o câncer, a Gardasil pode causar mais efeitos colaterais em jovens.
O vírus do papiloma humano (HPV), vacina conhecida como Gardasil, não está associado ao aumento da atividade sexual, é o que garante um estudo publicado nesta segunda-feira, no site da revista “Pediatrics”.
De acordo com a pesquisa, desde 2006, os “Centers for Disease Control and Prevention”, nos EUA, recomendam que meninas a partir de 11 anos recebam as três doses da vacina contra o HPV, mas o retorno ainda é lento. Em 2010, menos da metade das meninas dessa idade recebeu uma dose da Gardasil. Desde a introdução da vacina, uma das grandes preocupações é em relação ao aumento da atividade sexual, pois muita gente acredita, equivocadamente, que a Gardasil protege as mulheres de gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis.
Realizado pela “Kaiser Permanente” e pela “Emory University”, o estudo reuniu, entre 2006 e 2007, 1.398 meninas de 11 anos, membros do plano de saúde Kaiser Permanente, na Geórgia. As pesquisas foram realizadas durante os 18 primeiros meses da vacina no mercado.
Das meninas que participaram do estudo, 493 receberam pelo menos uma dose da vacina contra o HPV. O grupo de comparação incluiu 905 meninas que receberam outras vacinas recomendadas, mas não a contra o HPV. Os pesquisadores acompanharam os dois grupos de meninas durante três anos e notaram que as garotas que receberam a vacina contra o HPV não têm uma taxa significativamente maior de diagnóstico, testes, ou aconselhamentos sexuais em comparação com as que não receberam a vacina.
— Nosso estudo encontrou uma taxa muito similar de diagnóstico, testes e aconselhamentos entre as meninas que receberam a vacina e as moças que não receberam — disse o PhD Robert Bednarczyk, epidemiologista e principal autor do estudo. — Nós não notamos nenhum aumento de gestações, infecções sexualmente transmissíveis ou aconselhamento de controle de natalidade, o que sugere que a vacina contra o HPV não tem um impacto sobre o aumento da atividade sexual.
Robert Davis, que também participou da pesquisa, acrescentou:
— Esta é uma notícia tranquilizadora para os adolescentes, pais e sociedade. Nosso estudo adiciona provas crescentes de que a vacina contra o HPV é uma maneira segura e eficaz para evitar um tipo de câncer raro, mas às vezes mortal.
O estudo faz parte de uma pesquisa em andamento da “Kaiser Permanente” para entender a segurança e eficácia da Gardasil. Em outro estudo, publicado no início do mês na “Archives of Pediatric and Adolescent Medicine”, os pesquisadores confirmaram a segurança da vacina entre as cerca de 200.000 jovens. No início deste ano, o “Journal of Women´s Health”, publicou os resultados apresentados pelo “Kaiser Permanente”, que mostrava que as meninas mais jovens são mais propensas a relatar dor e outros efeitos colaterais após receber a vacina Gardasil.
Fonte: O GLOBO – RJ
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