Hormônios são substâncias químicas produzidas por uma glândula ou um órgão. Eles têm a função de transferir informações e instruções entre as células para controlar as funções dos órgãos e dos tecidos corporais. Daí serem chamados de mensageiros químicos do corpo. São eles que regulam o crescimento, o desenvolvimento, a reprodução, o sistema cardiovascular, as atividades sexuais, bem como os processos metabólicos do organismo.

O hormônio do crescimento (GH) é secretado pela glândula hipófise. Sua liberação no organismo ocorre à noite, durante o sono normal. Por isso, qualquer alteração no ritmo de sono pode afetar sua liberação e acarretar um desequilíbrio hormonal. A maior produção de GH ocorre na puberdade, tendendo a diminuir com o avançar da idade e também quando ocorrem condições alimentares inadequadas, sobretudo nas dietas ricas em carboidratos que provocam maior liberação de insulina, circunstância que inibe a liberação do hormônio do crescimento.

Embora o principal efeito do GH seja a promoção do crescimento, ele também atua de forma decisiva no processo de regeneração dos tecidos, além de exercer importantes funções metabólicas, como: Otimizar a síntese protéica que pode levar ao aumento da massa muscular. Implementar a retenção de cálcio e, consequentemente, a mineralização dos ossos. Estimular o sistema imunológico, melhorando nossa defesa orgânica. Regular os níveis de pressão arterial e maximizar o desempenho cardiovascular. Acelerar o consumo de gorduras pelas células na produção de energia. Consequência desse efeito fisiológico: Redução de depósitos gordurosos (gordura localizada), sobre tudo no abdome (barriga) e na cintura.

O GH é o mais poderoso hormônio queimador de gordura corporal. Nas pessoas adultas com deficiência de GH, a reposição desse hormônio induz o aumento da energia, do bem-estar físico e da massa muscular magra, reduz o peso corporal com redistribuição da gordura abdominal e melhora do raciocínio, da concentração e da memória.

Em função de tão notáveis efeitos benéficos, o GH passou a ser usado de forma indiscriminada no tratamento de obesidade severa e no desaceleramento do processo de envelhecimento. Para oferecer segurança e garantir os resultados almejados, a administração de GH em adultos deve obedecer a uma indicação clínica precisa lastreada em análise laboratorial específica para esse hormônio.

Somente sob orientação médica o uso terapêutico do GH pode ser benéfico e seguro. Os riscos do tratamento são bastante raros quando o GH é prescrito a pacientes com deficiência desse hormônio em doses de reposição, ou seja, em doses fisiológicas específicas à condição individual de cada pessoa.

Fonte: Site agelessmen.com.br