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As grávidas devem ter cuidados especiais com os remédios e evitar qualquer tipo de automedicação, inclusive quando se trata de colírios. Segundo a FDS (Food and Drugs Administration), agência americana reguladora de medicamentos, a maioria dos colírios não é liberada para uso indiscriminado durante a gestação.
Uma pesquisa feita com 80 grávidas, desenvolvida pelo Instituto Penildo Burnier, de Campinas, descobriu que quatro em cada 10 futuras mães revelaram usar colírio por conta própria. O médico responsável pelo estudo, Leôncio Queiroz Neto, esclarece que a maioria dos medicamentos afeta a troca de oxigênio e nutrientes entre o feto e a mãe por meio da placenta.
Sendo assim, o colírio mais usado pelas gestantes entrevistadas, o vasoconstritor, pode prejudicar o fluxo sanguíneo da placenta e comprometer a nutrição do feto. O especialista reforça ainda que, devido aos hormônios, é comum as grávidas ficarem com o olho vermelho, terem ardência, coceira e queimação, que são sintomas da síndrome do olho seco. Para evitar esses desconfortos, o tratamento adequado é evitar os colírios e recorrer à lágrima artificial, além de buscar uma alimentação rica em ômega 3, nutriente encontrado na semente de linhaça, castanha-do-pará, sardinha e salmão.
Segundo o Dr. Queiroz Neto, o uso de colírios não é suficiente para que o bebê nasça com alguma deformidade, mas pode refletir na saúde da criança em algum momento. Por isso, a melhor maneira é a prevenção. As grávidas devem lavar as mãos com frequência, evitar aglomerações, não dividir maquiagem, fronhas e computadores para evitar a contaminação dos olhos por vírus e bactérias.
Fonte: JORNAL DO BRASIL – RJ
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