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O uso do anticoncepcional Yasmin, da Bayer, e de dez outros produtos semelhantes pode estar associado ao risco mais alto de trombose que outras pílulas de controle de natalidade, disseram autoridades reguladoras.
As pílulas, que contêm drospirenona, versão sintética do hormônio progesterona, receberão novas etiquetas refletindo o resultado de análise que mostrou risco até três vezes maior da formação de coágulos que podem causar trombose, afirmou a vigilância sanitária dos EUA (FDA).
A pesquisa comparou os remédios a pílulas de estrógeno de baixa dosagem. Alguns estudos não identificaram aumento no risco.
A FDA sugeriu que as mulheres conversem com seus médicos a respeito dos riscos antes de decidirem tomar um contraceptivo de via oral.“O risco de coágulos é mais alto nas mulheres que tomam tais pílulas, mas esse risco ainda é mais baixo que o risco de desenvolver coágulos na gravidez e no período imediatamente posterior ao parto”, disse a FDA, anteontem.
Além do Yasmin, entre os anticoncepcionais com drospirenona estão o Beyaz, da Bayer (laboratório de Leverkusen, Alemanha), e genéricos como o Ocella e o Loryna.
No Brasil. A Bayer Health Care Pharmaceuticals informou que atualizou as bulas dos anticoncepcionais contendo drospirenona nos Estados Unidos, seguindo a determinação do órgão regulador americano. O novo texto alerta que o medicamento com esse hormônio pode estar associado com “risco mais elevado” de tromboembolismo venoso (TEV) do que outros remédios.No Brasil,o laboratório vende os anticoncepcionais Yaz e oDo G1, em Brasília
Verba será usada para melhorar infraestrutura e acesso à radioterapia.
Saúde também anunciou acordo para produzir remédio contra leucemia.
O Ministério da Saúde anunciou na manhã desta quarta-feira (18) o investimento de R$ 505 milhões nos próximos cinco anos, nas redes de unidades para tratamento de câncer no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o governo também vai estimular a produção nacional de medicamentos de tratamento e combate ao câncer.
Segundo o ministério, R$ 325 milhões serão usados para melhorar a infraestrutura de 32 hospitais que já tratam a doença e para construir 48 novas unidades.
Além disso, R$ 180 milhões vão para comprar 80 aceleradores lineares, que são usados para a radioterapia -- um dos tratamentos contra o câncer.
“Vamos adquirir 80 aceleradores nucleares para radioterapia no período de cinco anos”, informou Padilha. Conforme o ministro, a medida vai aumentar o acesso à radioterapia no país, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, para mais 28.800 pacientes.
Medicamentos
Além do investimento em radioterapia e infraestrutura, o ministério anunciou também uma parceria entre laboratórios públicos e privados para produção de um medicamento usado contra a leucemia mieloide crônica -- uma doença que atinge mais adultos, mas que é muito agressiva nos raros casos infantis.
O remédio é o mesilato de imatinibe, que tem um custo que pode chegar a R$ 11 mil por caixa (com 30 comprimidos).
Segundo o acordo, os laboratórios particulares EMS, Laborvida, Cristália, Globe Química e Alfa Rio vão transferir tecnológica para os públicos Farmanguinhos e Instituto Vital Brasil.
Segundo Padilha, sete mil brasileiros são portadores da doença. Destes, seis mil recebem atendimento na rede pública com medicamentos importados. Com a parceria, o governo deve economizar R$ 70 milhões ao ano.
Fonte: O Estado de S.Paulo - Jornalista: Clarissa Thomé
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