Bromidrato de Citalopram
O que é ?
O Citalopram é um antidepressivo inibidor da recaptação da serotonina.
Indicação
Sua principal finalidade é tratar todas as formas de depressão, exceto as presentes nos ciclos rápidos do transtorno afetivo bipolar (antiga PMD).
Vem sendo recomendado também para tratar problemas de conduta em pacientes demenciados.
Posologia
A dose recomendada é 20 ou 40mg por dia; acima de 60mg só com indicação médica precisa e acompanhamento constante.
Como é uma medicação que pode causar problemas no sono é recomendável que seja administrada pela manhã.
Para os pacientes que sentem sono recomenda-se a tomada pela noite.
Não pode ser usado concomitantemente a um IMAO irreversível. A aproximadamente cada 36 horas o organismo elimina a metade da medicação, por isso os comprimidos podem ser tomados uma vez ao dia, pois mesmo assim os sintomas da depressão estarão sendo controlados.
Depois de uma a duas semanas o organismo elimina a medicação com a mesma velocidade com que ele é reposto pelas doses via oral, alcançando assim o patamar de equilíbrio com uma concentração constante no sangue.
Da mesma forma leva pelo menos duas semanas para o organismo eliminar a medicação do corpo
Principais efeitos
O citalopram é uma medicação bastante específica, atuando muito na inibição da recaptação da serotonina e pouco sobre outros neurotransmissores, isto significa que é uma medicação com poucos, ou quando presente, leves efeitos colaterais.
A prática confirma isso. Ao contrário dos antidepressivos tricíclicos ou tetracíclicos sua interferência sobre o ritmo cardíaco é mínima, sendo assim recomendado para pacientes com este tipo de problema cardíaco.
Os principais efeitos colaterais encontrados foram:
* dores de cabeça,
* insônia,
* sensação de cansaço,
* tonteiras,
* prisão de ventre e
* visão embaçada
Considerações importantes
Apesar de não se ter identificado nenhum problema quanto à formação do feto, é preferível evitar seu uso, quando possível, durante o primeiro trimestre de gestação.
NÃO FAÇA AUTOMEDICAÇÃO. Consulte seu médico(a) !