Com o Programa Saúde Não Tem Preço, a população brasileira que sofre com hipertensão ou diabetes passa agora a ter acesso gratuito aos medicamentos para o tratamento destas doenças. A gratuidade dos medicamentos foi anunciada durante lançamento da campanha, no dia 03 de fevereiro de 2011, pela presidenta da República, Dilma Roussef, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).
Esta oferta de medicamentos gratuitos na rede Aqui Tem Farmácia Popular é resultado de um acordo do Ministério da Saúde com sete entidades da indústria e do comércio. O acordo beneficia 33 milhões de brasileiros hipertensos e 7,5 milhões de diabéticos. Além de ajudar no orçamento das famílias mais humildes, que comprometem 12% de suas rendas com medicações.
As farmácias e drogarias que não cumprirem os dispositivos da Portaria 184, de 03 de fevereiro de 2011, sofrerão as penalidades previstas na própria Portaria, podendo inclusive ser descredenciadas do programa.
Para ter acesso gratuito aos medicamentos, basta que o usuário apresente o CPF, um documento com foto e a receita médica válida (validade de 120 dias) em qualquer um dos mais de 15 mil estabelecimentos credenciados da rede de farmácias e drogarias conveniadas à rede Aqui Tem Farmácia Popular.
A parceria é fundamental para a funcionalidade do Programa Farmácia Popular. Todas as farmácias credenciadas no Programa Aqui tem Farmácia Popular se comprometeram com o Governo Federal a fornecerem os medicamentos listados gratuitamente. E isto só foi possível por meio de Termo de Acordo assinado com as associações representativas do setor varejista e a indústria produtiva.
O documento tem por objetivo estabelecer o compromisso disposto pelo Ministério da Saúde na portaria de nº184/11, onde o MS vai definir os valores de referência do elenco de medicamentos anti-hipertensivos e antidiabéticos pagos pelo órgão aos estabelecimentos credenciados, limitando o preço máximo de venda ao usuário. A participação das demais partes envolvidas é determinante para auxiliar na divulgação das regras entre seus associados, orientar e incentivar o segmento quanto à viabilidade da implantação do Programa no que se refere à logística, abastecimento e disponibilização gratuita dos medicamentos.
O diabetes mellitus conhecido popularmente apenas como Diabetes é uma doença que se manifesta quando há um aumento de açúcar no sangue. Além de afetar o nível de glicose no organismo, este distúrbio também causa consequências importantes sobre as gorduras e proteínas.
A razão desta alta de açúcar no sangue é o que difere os tipos de diabetes. Na Diabetes tipo 1, as células do pâncreas foram destruídas e o organismo não consegue produzir o hormônio insulina, que é responsável pela entrada da glicose nas células. Não existe uma maneira de reativar essas células do pâncreas, por isso, estes pacientes precisam injetar insulina no organismo para absorver esta glicose.
Já no Diabetes tipo 2 o organismo apresenta uma resistência insulínica, pois as células não conseguem aproveitar toda a insulina secretada pelo pâncreas ou a sua produção é insuficiente. Este é o tipo mais comum da doença. Neste caso, os fatores hereditários e a obesidade possuem maior influência. Os sintomas são mais brandos e a doença pode permanecer despercebida durante um tempo.
Para diagnosticar a doença é feito o exame chamado glicemia de jejum. A taxa de glicose deve estar entre 70 e 110 mg por 100 ml de sangue. O diabetes é diagnosticado caso o resultado ultrapasse 126 em dois exames seguidos ou chegue a 140 em apenas um exame.
Os pacientes que apresentarem resultado entre 110 e 125 são encaminhados para o teste oral de tolerância à glicose. Neste caso, a pessoa deve ingerir 75 gramas de glicose em água e fazer o exame após duas horas. O resultado acima de 200 constata o quadro de diabetes. Valores entre 140 e 199 indicam o pré-diabetes, ou seja, o risco potencial de desenvolver a doença.
Já diagnosticado, o paciente diabético deve incorporar alguns exames em sua rotina. Diariamente, deverá monitorar sua glicemia através de um aparelho chamado glicosímetro. Em alguns casos é necessário monitorá-la várias vezes ao dia.
Também deve ser realizado pelo menos duas vezes por ano o exame da hemoglobina glicada ou A1C para conhecer o comportamento do açúcar no organismo nos últimos três meses. Este exame indica quanto de açúcar circulou pelo sangue e seus efeitos no organismo.
A ida ao oftalmologista deve ser anual. Exames de função dos rins e nervos além dos exames de colesterol e triglicérides também entram na rotina do diabético. Em alguns casos, o ecocardiograma e teste ergométrico são indicados.
O Diabetes não tem cura, mas existe tratamento. Manter o controle da taxa de glicose evita as possíveis complicações. O paciente diabético deve manter um equilíbrio entre dieta, exercícios e medicação.
Os pacientes do tipo 1 da doença devem injetar a insulina sintética com o uso de seringas. Já existem tipos de insulina que tentam imitar o funcionamento da insulina basal ideal, mas outras formas de aplicação ainda estão em estudos. A definição da dose certa depende da rotina de alimentação e atividade física do paciente e deve ser indicada por um médico.
Já o tratamento do Diabetes tipo 2 começa com dieta e exercícios físicos. Em alguns casos, é necessária a indicação de medicamentos antidiabéticos orais, que irão aumentar a produção de insulina ou diminuir a resistência à ação do hormônio.
Alimentação: O controle da alimentação é fundamental. Os diabéticos devem evitar os carboidratos, que se quebram e se transformam em glicose. O método da contagem dos carboidratos ensina a fazer combinações e dá mais liberdade ao paciente.
Exercícios físicos: Além de estimular o trabalho da insulina, a atividade física gera um maior gasto de energia, o que reduz o índice de açúcar no sangue. Por isso, o hábito de exercitar-se é tão importante para os diabéticos.
Diabetes na gravidez
Os hormônios produzidos pela placenta podem inibir a produção e comprometer o funcionamento da insulina, acarretando em um quadro de Diabetes durante a gestação. Por isso, é importante que todas as mulheres grávidas acima de 25 anos façam o teste oral específico para as gestantes entre a 24ª e 28ª semanas de gestação.
A doença traz riscos para mãe e filho, mas pode ser controlada. Em alguns casos, dieta e exercícios resolvem o problema, porém pode haver a necessidade da injeção de insulina. É comum a doença desaparecer após o parto, mas estas mulheres terão maior risco de desenvolver a diabetes posteriormente.
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