Medicamentos para impotencia ou disfuncao eretil
Viagra, Levitra e Cialis
Em 1998, o lançamento de um remédio para disfunção erétil causou revolução no tratamento para impotência. O problema que até então tinha como possíveis soluções dolorosas injeções ou incômodas próteses penianas passou a ter uma pílula como alternativa de tratamento.
O medicamento em questão era o Viagra, que ficou sendo por cerca de três anos a única opção de tratamento via oral, até o lançamento do Uprima, no final do ano 2000. Lançados em 2003, Cialis e Levitra são mais duas alternativas para o tratamento de impotência.
Dos quatro tipos de remédio para impotência disponíveis no mercado, três deles atuam da mesma maneira: Viagra, Cialis e Levitra. São as chamadas drogas inibidoras da enzima 5-fosfodiesterase. Essa enzima consome o óxido nítrico, que é a substância causadora do relaxamento e conseqüente ereção do músculo do pênis. Já o Uprima, em vez de agir diretamente no pênis, atua no Sistema Nervoso Central, aprimorando o sinal natural emitido pelo cérebro ao pênis.
O que não pode deixar de ser destacado é o fato de os remédios para impotência não agirem no que se refere à libido ou desejo sexual. Eles atuam facilitando ou aprimorando a ereção a partir do estímulo sexual.
É válido ressaltar que, embora os mecanismos de ação do Viagra, Levitra e Cialis sejam semelhantes, a composição química dos três é completamente diferente. Isso significa que uma pessoa que sinta dor de cabeça ao tomar Viagra, pode não apresentar os mesmos efeitos colaterais ao tomar o Levitra ou o Cialis e vice-versa.
Viagra
Comercializado em porções de 25, 50 e 100 miligramas em caixas de quatro comprimidos o Viagra tem como princípio ativo o Sildenafil e a patente do remédio é do laboratório Pfizer até o ano de 2013. Isso significa que a partir dessa data poderão ser produzidos genéricos do Viagra.
A eficácia do Viagra contribuiu para que o remédio se popularizasse rapidamente.
Devido à forma de ação, o Viagra é considerado uma droga inibidora da enzima 5-fosfodiesterase. Essa enzima consome o óxido nítrico, que é a substância causadora do relaxamento e conseqüente ereção do músculo do pênis. Em linhas gerais, o que o Viagra faz é, ao inibir a fosfodiesterase, abrir caminho para a ação do óxido nítrico, fazendo com que haja o relaxamento muscular prolongado.
Mas a ereção não acontece indiscriminadamente. Ou seja, o paciente que tomar Viagra não vai ficar quatro ou seis horas com o pênis ereto. A ereção só vai acontecer se houver estímulo, seja ele visual, olfativo ou coisa que o valha.
Os principais efeitos do colaterais do Viagra são dor de cabeça, rubor facial, obstrução nasal, um pouco de dispepsia (azia). Na grande maioria dos usuários, esses efeitos não são intensos e raramente os pacientes desistem do uso por causa deles.
Atenção: Em hipótese alguma, o Viagra pode ser utilizado por pacientes que estejam tomando medicação à base de nitrato, indicados para quem tem angina.
Uprima
Fabricado pelo laboratório Abbott, o Uprima é um remédio para impotência que age por meios diferentes dos outros três: Viagra, Cialis e Levitra.
Em vez de agir diretamente no pênis, esse medicamento age no sistema nervoso central, de onde é enviado estímulo para que o pênis fique ereto.
Sob efeito do Uprima, após estímulo sexual, a ereção pode ocorrer entre 10 e 20 minutos e até duas horas após a administração do remédio.
Isso permite que os casais tenham relações sexuais espontaneamente, sem ter de esperar.
Os efeitos duram cerca de quatro horas e pode apresentar as seguintes reações adversas: náuseas, dor de cabeça, rubor facial e tonturas.
Cialis
O Cialis, junto com o Viagra e Levitra, forma a tríade de remédios inibidores da PDE5 (enzima 5-fosfodiesterase). A inibição dessa enzima permite que haja a ação óxido nítrico, que é a substância responsável pelo relaxamento da musculatura peniana e conseqüente ereção.
A principal diferença do Cialis com relação ao Viagra e Levitra é a duração do efeito. Enquanto o Viagra tem efeito de aproximadamente seis horas e o Levitra de oito, o efeito do Cialis pode chegar a 36 horas, de acordo com informações do fabricante, o laboratório Eli Lilly.
Tendo como princípio ativo a Tadalafila, o Cialis é comercializado em comprimidos amarelos em forma de amêndoa e em doses de 10 e 20 miligramas. Segundo o fabricante, "estudos constataram que 81% dos homens que tomaram Cialis¿ obtiveram melhora da ereção".
Os possíveis efeitos colaterais do Cialis são dor de cabeça, intolerância gástrica, congestão nasal, dor nas costas, dor muscular, tontura e rubor facial. Mas, assim como nos similares Viagra e Levitra, não são problemas graves e costumam desaparecer logo no início do tratamento.
Atenção: Em hipótese alguma, o Cialis pode ser utilizado por pacientes que estejam tomando medicação à base de nitrato, indicados para quem tem angina.
Levitra
Lançado em abril de 2003, o comprimido oval e alaranjado batizado de Levitra tem como princípio ativo o Vardenafil. Assim como o concorrente Viagra, o Levitra, cuja patente é dos laboratórios Bayer e Glaxo, é considerado um medicamento inibidor da enzima 5-fosfodiesterase.
De acordo com informações fornecidas pela assessoria de imprensa, o início de ação do remédio é de 15 minutos. Os estudos com o Levitra sugerem que o espectro de ação é bastante parecido com o do Viagra, mas a janela de oportunidades é mais longa, ou seja, os efeitos duram em trono de oito horas.
Um diferencial do Levitra é o fato de ele ser comercializado em embalagens de uma unidade, enquanto os concorrentes são vendidos em caixas com quatro comprimidos.
Isso dá ao usuário a chance do adquirir o medicamento para uma relação esporádica: "É o efeito one shout (um tiro, em inglês). Isso pode ser uma vantagem, comercialmente falando".
O Levitra tem como possíveis efeitos colaterais a dor de cabeça, rubor facial e coriza.
Atenção: Em hipótese alguma, o Levitra pode ser utilizado por pacientes que estejam tomando medicação à base de nitrato, indicados para quem tem angina.
Não foram publicados estudos acerca do uso dos remédios para impotência por mulheres.
Ainda assim, essa prática não é recomendada, uma vez que esses medicamentos foram desenvolvidos exclusivamente para o tratamento de homens com disfunção erétil e não deve ser administrado por pessoa que não apresentem o problema.
Os remédios populares
A associação entre potência sexual e masculinidade é fácil e comum. Talvez por isso, a crença popular esteja repleta de remedinhos para impotência: catuaba, guaraná indígena, jurubeba, ovo de pata, ovo de codorna e gengibre estão entre os exemplos. Na verdade esses tem o chamado efeito placebo.
O efeito placebo é usado para testes de eficiência, tolerância e segurança dos remédios. A pessoa toma algo que não é medicação farmacologicamente ativa, mas sofre os efeitos que imagina que o remédio faria.
Ou seja, o efeito placebo está diretamente ligado ao fator psicológico dos remédios.
Fonte: Vida e Saude - Terra.
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