Como detetar sinais de leucemia numa criança? Os primeiros sinais e sintomas de uma criança com leucemia refletem-se quando, se dá uma insuficiência da medula óssea, devido à substituição dos elementos hematopoiéticos normais, por células leucémicas ou blastos. A substituição dos elementos normais da medula óssea resulta em anemia, neutropenia e plaquetopenia; a libertação de células leucémicas da medula óssea com proliferação destas células pode culminar numa infiltração de qualquer tecido do organismo, especialmente os gânglios linfáticos, baço e sistema nervoso central.
Os sintomas são relacionados com, a diminuição na produção de células normais da medula óssea e com isso vem, a sua redução na circulação sanguínea, que diminui a produção de glóbulos vermelhos, ou seja, hemoglobina. Assim, surgem os primeiros sinais de anemia, levando a palidez, cansaço fácil, sonolência. Dá-se uma diminuição na produção de plaquetas e surgem às manchas roxas que ocorrem em locais a onde não está relacionada a traumas. Podem aparecer pequenos pontos vermelhos na pele que chamamos de petéquias ou sangramentos prolongados resultantes de pequenos ferimentos.
Dá-se também uma diminuição na produção de glóbulos brancos, e com isso aumenta-se o risco de infeção. Os linfoblastos leucêmicos podem acumular-se no sistema linfático, e, com isso, os linfonodos, ou seja, gânglios, que podem aumentar de tamanho. As células leucêmicas podem-se alojar no líquido cefalorraquiano causando dores de cabeça e vómitos.
A dor óssea representa o comprometimento leucêmico do periósteo e do osso que também é muito frequente. No início, as crianças pequenas podem mancar ou recusar-se a andar. Os sinais e sintomas da leucemia são inespecíficos e podem mimetizar várias outras doenças tais como, infeção, reumatismo, entre outras. O paciente deve procurar um médico para que seja feito o diagnóstico. Procure e pesquise informações sobre esta doença, para que possa ter maior segurança ao longo do tratamento.
Para diagnosticar a doença, as células sanguíneas e a medula devem ser examinadas. O exame por coloração das células sanguíneas e a sua visualização é realizados através de um microscópio, normalmente mostrando a presença de linfoblastos. Por essa razão, é mandatário o exame da medula óssea ou mielograma para se estabelecer o diagnóstico definitivo de leucemia. A amostra retirada da medula óssea, em geral fornece material para diagnóstico suficiente, mas em alguns pacientes pode ser necessária uma biopsia da medula. Embora a presença de mais de 5% de linfoblastos indique leucemia, a maioria dos laboratórios requer um mínimo de 25% de células blásticas leucêmicas no aspirado para a confirmação do diagnóstico.
As células sanguíneas da medula óssea também são utilizadas para determinar o subtipo de leucemia com a realização de exames citogenéticos ou cariótipos e imunofenotipagems e se for necessário, para outras investigações especiais. O licor cefalo-raquiano que é o líquido que circula na espinha deve ser analisado em todos os casos de leucemia, pois 5% dos casos possuem infiltração liquórica, que via de regra não é associada a sintomas neurológicos. Os sinais e sintomas, quando presentes incluem: dor de cabeça, náuseas, vómitos, letargia, rigidez da nuca e outras manifestações de aumento de pressão intracraniana. Os estudos morfológicos. Citoquímicos e imunológicos das células blásticas malignas são todos importantes no diagnóstico da leucemia infantil e com essas informações a estratégia terapêutica é formulada, denominamos essa estratégia, de protocolo.
Com a melhoria nas técnicas de estudos, proporciona-se agora uma maior oportunidade de obter informações biológicas clinicamente relevantes que poderão explicar as respostas aparentemente anómalas ao tratamento. Anormalidades cromossómicas específicas, tais como as translocações recíprocas, foram atribuídas ao êxito da quimioterapia combinada para a leucemia infantil, possibilitando o planeamento de tratamento individualizado, tomando como base a cito genética característica dos blastos malignos de um paciente. As características clínicas e laboratoriais exibidas ao diagnóstico de pacientes com leucemia têm valor de prognóstico, delineando-se subgrupos favoráveis e subgrupos desfavoráveis. A identificação destes fatores é um elemento essencial no esboço e análise dos protocolos terapêuticos, permitindo a discriminação dos pacientes em grupos e programas terapêuticos específicos.
Fatores de prognóstico
A contagem leucocitária inicial parece ser o um fator isolado identificado de maior significado quanto ao prognóstico, prejudicando sensivelmente quando seu nível que supera os 50.000 leucócitos/mm3. Em relação à idade, pacientes com menos de 18 meses e mais de dez anos têm prognóstico relativamente pior quando comparado ao grupo de idade intermediária. O fenótipo T é associado a um pior prognóstico, é incerto, e que o seja se desacompanhado de secularidade elevada. Entre os pacientes com fenótipo B, as leucemias que apresentam antígenos primitivos têm prognóstico mais favorável quando comparado com grupos mais maduros pré-B.
No grupo total, pacientes CALLA positivo, melhor prognóstico. Com relação à classificação morfológica, o subtipo L3 em leucemia B, tem inquestionavelmente pior prognóstico. Crianças de raça negra têm menores taxas de remissão e maiores taxas de recaída. Os protocolos terapêuticos procuram discriminar os pacientes em diferentes grupos de risco, com base nos fatores do prognóstico, tratando-os de acordo com o risco estimado de falência terapêutica. Desta forma, o pior prognóstico estimado implica em esquemas de maior agressividade terapêutica, sendo verdadeira a recíproca.
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