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Cód. de barras: 7795304085275 PERLUTAN 150+10MG SOL INJ 1AMP X 1ML BOEHRINGERPreço máximo: R$12,23 Genérico: Não Registro MS: 1036700850011 Laboratório:
BOEHRINGER
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PERLUTAN Acetofenido de algestona e Enantato de estradiol Solução injetável: Embalagem com 1 ampola de 1 ml. Uso adulto Composição Excipientes: benzoato de benzila, álcool benzílico, óleo de gergelim. Informação à paciente Manter o medicamento em temperatura ambiente (15º C a 30º C). Proteger da luz. Indicações Anticoncepcional injetável de uso mensal. PERLUTAN pode ser utilizado também no controle das irregularidades menstruais e como medicação supletiva estrógeno-progestacional, a critério médico.
- gravidez ou suspeita de gravidez; - amamentação (menos de 6 semanas pós-parto); - hipertensão, cardiopatias, diabete melito com alterações vasculares, nefropatia, retinopatia, neuropatia ou outras doenças vasculares ou diabete com mais de 20 anos de duração; - glaucoma; - antecedentes de processos flebíticos, trombóticos ou tromboembólicos, varizes importantes; - sangramento genital de causa desconhecida; - tumor ginecológico ou de mama; - neoplasias benignas hormônio-dependentes,neoplasias malignas; - hepatopatia em atividade; - tumores malignos no fígado; - anemia falciforme; - epilepsia; - colagenose com lesão visceral ou vascular; - pré e pós-operatório, mulheres passíveis de imobilização (p.ex.,após acidentes); - história de icterícia, prurido grave, coréia ou herpes em gestação anterior. Constituem contra-indicações relativas:
Deve-se dedicar atenção especial a pressão arterial, mamas, abdome e órgãos pélvicos, incluindo esfregaço de Papanicolau. Deve-se evitar o uso do produto em adolescentes que ainda não apresentem ciclos menstruais em ritmo regular. PERLUTAN inibe a ovulação de maneira transitória e não é causa de esterilidade a posteriori. No entanto, deve-se ter em conta que, como ocorre com outros anticoncepcionais hormonais, o ciclo ovulatório natural pode ser interrompido por 2 a 3 meses após a suspensão do tratamento. Nos seguintes casos, o risco de uso de PERLUTAN geralmente supera os benefícios: * amamentação (6 semanas a 6 meses pós-parto); * < 21 dias pósparto e não amamentando; * antecedentes de câncer de mama; * sangramento vaginal de causa desconhecida; * antecedentes de hipertensão grave; * hiperlipidemias conhecidas; * uso de certos antibióticos e anticonvulsivantes (vide Interações medicamentosas); * cirrose grave (descompensada); * tumores malignos de fígado. Nestes casos, o uso da droga requer cuidadoso julgamento clínico, levando-se em conta a gravidade do caso e a disponibilidade, praticidade e aceitabilidade de métodos alternativos de contracepção, bem como rigoroso acompanhamento médico.
Entretanto, um rigoroso acompanhamento médico é indispensável quando se usa PERLUTAN em pacientes nas seguintes condições: Em um restrito grupo de mulheres suceptíveis, a colestase relacionada ao uso de contraceptivos orais combinados no passado pode predizer uma futura colestase relacionada com estrógeno; * doença do trato biliar em curso ou antecedente; O uso destes medicamentos pode afetar avaliações endócrinas e, possivelmente, testes da função hepática. Portanto, se esses testes estiverem anormais em uma paciente, o uso do produto deve ser descontinuado e os testes repetidos 2 meses após a suspensão. As pacientes usuárias do medicamento podem apresentar distúrbios do metabolismo do triptofano, o que pode resultar em relativa deficiência de piridoxina; não obstante, o significado clínico deste evento ainda não foi determinado. Os níveis séricos de folatos podem ser deprimidos pelo uso do medicamento. Mulheres que engravidam pouco depois de interromper o uso de contraceptivos hormonais têm maior probabilidade de desenvolver deficiência de folatos e complicações a eles atribuídas. Pacientes com antecedentes de depressão psíquica devem ser cuidadosamente observadas e o uso do medicamento ser descontinuado se a depressão reaparecer em grau importante. As associações de estrógeno com gestágeno podem apresentar efeitos sobre o metabolismo dos hidratos de carbono e dos lipídios (diminuição da tolerância à glicose; alteração dos níveis séricos de triglicérides, de fosfolipídios, de diversas frações de colesterol, etc.). Por este motivo, a administração de PERLUTAN ou de outros anticoncepcionais hormonais a mulheres portadoras de diabete, pré-diabete ou dislipidemias requer controle e vigilância contínua. Está bem estabelecido um aumento do risco de doenças trombóticas e tromboembólicas associado ao uso de anovulatórios em geral. O médico deve estar alerta às manifestações precoces destes distúrbios (p.ex. tromboflebites, embolia pulmonar, oclusão coronariana, etc.). Em casos de suspeita de alguma dessas manifestações, o uso do medicamento deve ser interrompido. O hábito de fumar aumenta o risco de efeitos adversos cardiovasculares sérios dos anovulatórios. Este risco aumenta com a idade e o fumo intenso (15 ou mais cigarros por dia) e é mais acentuado em mulheres acima de 35 anos de idade. Recomendase que as mulheres tratadas com contraceptivos hormonais de qualquer tipo não fumem. Foi relatado um aumento da pressão arterial em pacientes tomando anovulatórios, podendo em algumas mulheres ocorrer hipertensão poucos meses após o início do uso de tais produtos. Também aumenta o risco de doenças da vesícula biliar em usuárias de anovulatórios ou de estrógenos. Relata-se um risco de complicações tromboembólicas póscirúrgicas 4 a 6 vezes maior em usuárias de anovulatórios. Por este motivo, sempre que possível, o uso do medicamento deve ser descontinuado pelo menos 1 mês antes de uma cirurgia associada a risco aumentado de tromboembolismo.
A administração de anovulatórios no período pós-parto pode interferir com a lactação; pode ocorrer uma diminuição na quantidade e na qualidade do leite materno. Além disso, identificou-se uma pequena fração dos componentes hormonais dos anovulatórios no leite das mães que os utilizaram; entretanto, um efeito sobre a criança amamentada, se existente, não foi constatado. Em aproximadamente 3 semanas após o parto, a coagulação sangüínea e a fibrinólise normalizam-se essencialmente e o PERLUTAN pode normalmente ser usado a partir daí em mulheres que não estejam amamentando.
Da mesma forma, os anticoncepcionais hormonais podem alterar a eficácia de anticonvulsivantes, anti-hipertensivos, hipnóticos, hipoglicemiantes, anticoagulantes e antidepressivos. Reações adversas Tontura, nervosismo, depressão, fogacho, acne, hipersensibilidade (prurido, tosse) e distúrbios visuais e auditivos são prováveis, uma vez que eles podem ocorrer com qualquer hormônio sexual, mas raramente foram relatados com PERLUTAN.
Posologia Contar o primeiro dia de sangramento menstrual como dia número um. Não massagear o local da aplicação. Se estas recomendações não forem observadas, a eficácia do produto fica comprometida. Superdosagem Entretanto, em tais casos podem-se esperar náusea, vômito, mastodinia, cefaléias, retenção hidrossalina, alterações do sangramento endometrial e amenorréia. Como não existem antídotos específicos, recomenda-se manter a pessoa afetada em observação, sob controle médico estrito e tratamento sintomático. Para sua segurança, mantenha esta embalagem até o uso total do medicamento.
NÃO FAÇA AUTOMEDICAÇÃO. CONSULTE UM MÉDICO! "Não use PERLUTAN sem receita médica, nem durante prazo de tempo superior ao recomendado pelo seu médico". PERLUTAN deve ser aplicado por via intraglútea profunda, entre o 7º e o 10º dia, de preferência no 8º dia, a contar do 1º dia da menstruação. O local da aplicação não deve ser massageado. Se estas recomendações não forem observadas, a eficácia do produto fica comprometida. Apesar de PERLUTAN ser altamente eficaz, a prática e os estudos têm mostrado que podem ocorrer casos de gravidez, uma vez que, como todos os demais métodos de contracepção, também este não protege 100% das mulheres. A ocorrência desses casos de gravidez resulta de falhas do próprio método contraceptivo e/ou de outros fatores não relacionados ao medicamento. Estes estudos mostram que podem ocorrer gestações na proporção de 3 a 17 casos para cada 10.000 mulheres que utilizarem o produto durante 1 ano. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre a indicação posológica e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Como efeitos adversos podem ocorrer principalmente dor no local da injeção, dor de cabeça, náusea, vômito, tontura, dores nos seios, fogachos, reações na pele tais como acne ou coceira, tosse, humor deprimido e alterações do desejo sexual, alterações da menstruação e sangramento fora da menstruação. Se ocorrerem reações desagradáveis graves (sobretudo cefaléias intensas, distúrbios visuais agudos, inflamação das veias ou varizes), procurar o médico. Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Durante o uso de contraceptivos hormonais, o hábito de fumar pode favorecer o desenvolvimento de complicações vasculares. Não se recomenda o uso de anovulatórios hormonais por mulheres fumantes. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento. O produto não deve ser usado durante a gravidez e o período de lactação. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE. Este medicamento pode interromper a menstruação por período prolongado e/ou causar sangramentos intermenstruais severos. Informação técnica Trata-se da associação de dois princípios ativos: um gestágeno (acetofenido de diidroxiprogesterona, DHPA) e PERLUTAN provém de um estrógeno natural (estradiol), ao contrário dos estrógenos sintéticos utilizados em contraceptivos orais combinados (COCs). Por ser fisiológico, tem curto tempo de ação e é menos potente que os estrógenos sintéticos (COCs); o tipo e a magnitude de efeitos adversos relacionados com PERLUTAN podem ser diferentes daqueles em usuárias de COCs. Estudos comparativos mostraram que DHPA+E2EN têm pouco ou nenhum efeito sobre pressão arterial, hemostase e coagulação, metabolismo de lipídios e carboidratos, e função hepática, ao contrário dos COCs. Além disso, a administração parenteral de PERLUTAN elimina o efeito da primeira passagem dos hormônios pelo fígado. A dose do gestágeno (DHPA 150 mg) confere ao PERLUTAN o seu principal mecanismo de ação anticoncepcional: o efeito anovulatório por supressão da secreção de gonadotrofinas hipofisárias. Os efeitos gestágenos acessórios (modificação do muco cervical, alterações endometriais e da motilidade tubária desfavoráveis à passagem e à capacidade do espermatozóide em promover a fecundação e a nidação) reasseguram a sua eficácia anticoncepcional. A dose do estrógeno (E2EN 10 mg) assegura padrões de sangramento e desenvolvimento endometrial cíclico e previsível, de características em geral semelhantes às de uma menstruação normal. A presença de um estrógeno no produto corresponde às tendências mais modernas em anticoncepção injetável, tendo aceitação significativamente maior que os preparados que contêm exclusivamente gestágenos. A proporção posológica entre DHPA e E2EN (150 mg : 10 mg) foi selecionada em estudos comparativos por seu adequado balanço entre eficácia e tolerabilidade. Ao comparar esta posologia com a dos anticoncepcionais orais, deve-se ter em mente que os componentes de PERLUTAN não são derivados sintéticos tão potentes como os utilizados por via oral em microgramas, mas sim derivados diretos dos hormônios naturais do organismo que, para produzir efeitos similares, são aplicados por via parenteral, em miligramas. Para se avaliar a eficácia de um anticoncepcional, adota-se um índice denominado Índice de Pearl. Pela observação de estudos realizados em diversos países e com base no uso do produto por vários anos, o valor desse índice para o PERLUTAN pode variar de 0,03 como resultado de falhas do método (Índice de Pearl teórico) até 0,15/0,17 como resultado de falhas do método e/ou da usuária (Índice de Pearl real). Isto significa que, apesar da alta eficácia do produto, que é igual ou superior à dos anticoncepcionais orais, podem ocorrer gestações na proporção de 3 a 17 casos para cada grupo de 10.000 mulheres que utilizarem o produto durante 1 ano. A tolerabilidade local de PERLUTAN é satisfatória e a sistêmica corresponde à dos anticoncepcionais orais combinados atualmente em uso. PERLUTAN é uma solução oleosa administrada por via intramuscular. É distribuída no tecido adiposo, onde ocorre lenta liberação, assegurando seu efeito por todo o mês. O local da aplicação não deve ser massageado, pois pode-se acelerar sua absorção, com conseqüente diminuição da eficácia.
Os metabólitos, ácido glucurônico e conjugados metabólicos de ácido sulfúrico, são eliminados primariamente na urina. A meia-vida da diidroxiprogesterona e dos seus metabólitos é de 24 dias. Após a administração, o efeito hormonal persiste durante todo o ciclo menstrual. A excreção se dá basicamente pelas fezes. Não consta que a aplicação repetida de PERLUTAN se correlacione com alterações nas características farmacocinéticas do produto, nem com sinais de acúmulo no organismo. Estudos de toxicidade de dose única, realizados em diferentes espécies de animais, falharam ao demonstrar a DL50 por via intramuscular, devido à ausência de óbitos, mesmo usando-se a dose máxima provável em cada espécie. Soluções oleosas de DHPA e E2EN foram aplicadas via i.m. na proporção de 15:1. O único sinal tóxico foi uma discreta sedação ocorrida logo após a administração e que desapareceu em 1-2 dias. Nenhuma intolerância local foi descrita. Depois de 14 dias podem-se observar hipotrofia ovariana e testicular, bem como dilatação e congestão uterina. Estes são considerados efeitos farmacológicos e não toxicológicos do produto. Estudos de toxicidade repetidos mostraram que o ciclo menstrual é abolido nas fêmeas e a espermatogênese nos machos. Em ratas, doses maiores que DHPA 30 mg + E2EN 2 mg por kg de peso corpóreo, i.m., correlacionam-se com atrofia ovariana e dilatação severa e, às vezes, com infecção uterina. Nos machos, há hipotrofia dos testículos e das glândulas sexuais acessórias, e em ambos os sexos hiperplasia da glândula pituitária e diminuição do peso corpóreo. Em cães, essa preparação causou hiperplasia pituitária e tumores de mama. Todos esses efeitos são previsíveis com todos os tipos de agentes progestogênicos, mesmo a progesterona, quando aplicados nesses animais em altas doses e por um longo período. É por isso que estudiosos da OMS têm desqualificado o modelo de cães como padrão quando avaliam a toxicidade de contraceptivos hormonais usados em mulheres. Por outro lado, estudos epidemiológicos mostraram que mulheres tratadas com a combinação de DHPA + E2EN falharam em demonstrar alguma correlação entre essa formulação e carcinoma cervical.
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Somente o médico está apto a diagnosticar qualquer problema de saúde e prescrever o tratamento adequado.
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